Biologia | Comunicação de Ciência
Portfolio
A ilustração científica é um tipo de desenho baseado na riqueza e precisão da informação visual. É muito utilizada em desenhos de biologia, medicina e outras áreas do conhecimento, com o objetivo de contornar as limitações que a fotografia por vezes apresenta.
Existem muitas técnicas que se podem aplicar para ilustrar, das mais clássicas com papel e lápis, às mais vanguardistas técnicas de ilustração digital.
Conheça algumas das minhas ilustrações. © Todos os direitos reservados.
Eublepharis sp.
Lutra lutra
Cupressus lusitanica (folhas e frutos)
Eublepharis sp.
Tinta-da-china
A tinta-da-china permite efetuar desenhos de diferentes tipos, com múltiplos propósitos. O uso deste material corante, altamente estável, ficou simplificado com o surgimento das “canetas técnicas”, que permitem desenho direto sobre película de poliéster.
Panthera onca
Egretta garzetta
Passer domesticus
Panthera onca
Grafite
A grafite é uma técnica clássica incontornável, que permite a ilustração a preto e branco. Adequa-se a praticamente todo o tipo de desenho, desde o arquitetónico ao biológico, por possibilitar a representação das mais diversas formas, nuances e texturas.
Sciurus carolinensis
Tachybaptus ruficollis
Sciurus carolinensis
Scratchboard
O scratchboard é uma técnica usada para desenhos precisos, com detalhe e textura. A cartolina estucada é raspada com lâminas afiadas ou agulhas, com uma pressão dependente do efeito pretendido. O “estuque” pigmentado é removido, revelando-se a cor oculta, neste caso, o branco.
Hyla arborea. Esta ilustração está propositadamente inacabada e mostra a evolução de uma ilustração a lápis de cor. Começa-se pelo contorno, esboçam-se texturas e padrões. De seguida inicia-se a base para a cor, definindo as gradações a incluir. A cor vai tomando vigor. As sombras vão ganhando corpo. Os brilhos são o toque final que dão vida à ilustração.
Rana iberica
Sciurus vulgaris
Hyla arborea. Esta ilustração está propositadamente inacabada e mostra a evolução de uma ilustração a lápis de cor. Começa-se pelo contorno, esboçam-se texturas e padrões. De seguida inicia-se a base para a cor, definindo as gradações a incluir. A cor vai tomando vigor. As sombras vão ganhando corpo. Os brilhos são o toque final que dão vida à ilustração.
Lápis-de-cor
Os lápis-de-cor são materiais muito familiares, presentes no quotidiano, desde a infância. Quando devidamente explorados, podem reproduzir efeitos de cor, luz e textura verdadeiramente impressionantes.
No desenho biológico, os lápis-de-cor são particularmente interessantes para a representação de animais de pele nua, como os anfíbios, pois permitem a representação de cores vivas, com gradientes contínuos, e brilhos, tão característicos neste grupo animal.
São também adequados ao desenho de texturas, como as que resultam da presença de penas ou pelo.
Ilustração infantil
Nem toda a ilustração do mundo vivo tem de ser científica, ou seja, mantendo o rigor dos traços e o realismo fotográfico dos seres retratados. Aliás, na maior parte das vezes, não o é.
Um contexto em que a ilustração ganha com a imaginação e liberdade criativa é a ilustração infantil.
Estes desenhos foram efetuados para a obra Duendes na
Mata do Bussaco, de Lídia Dias e Milene Matos. As ilustrações finais que constam do livro resultam da fusão da ilustração clássica a lápis de cor com a tecnologia digital, que elegantemente compôs as peças na sua forma final (às mãos da designer Suzanna Matos), mantendo a vibratilidade do tipo de desenho manual.